O tema traição estará em alta nos papos entre amigos e nas redes sociais.
Aquele que aceita o papel de amante geralmente acaba sendo estigmatizado, sob os olhares de julgamento e condenação das pessoas, sobretudo daqueles que já foram traídos.
Visto como a vilã, a destruidora de lares, a amante acaba carregando a culpa, seja ela imposta pelos outros ou por si mesmo, de estragar relacionamentos em prol de seu próprio prazer.
Cada caso é único e não há como fazer generalizações, porém, uma pergunta sempre fica no ar:
O que realmente leva alguém a assumir o papel de amante?
Algumas pessoas conscientemente escolhem se relacionar com alguém que já tenha outro relacionamento estável e até mesmo sua própria família. Alegam que preferem curtir apenas o lado positivo da relação sem ter que viver o que consideram o lado negativo: a convivência, a rotina, as responsabilidades.
Apesar de satisfeitas, será que elas realmente estão felizes? Ou isso se tornou uma zona de segurança? Muitas vezes nos conformamos com a felicidade "mais ou menos" para evitar correr os riscos envolvidos que a busca pela felicidade plena implica.
Você aceitaria este papel?